Draghi reconhece «falhas» do euro

Num ar­tigo pu­bli­cado, dia 29, no se­ma­nário alemão Die Zeit, o pre­si­dente do Banco Cen­tral Eu­ropeu, Mario Draghi, afirma que o mo­delo ori­ginal do euro foi de­sa­cre­di­tado pela crise da dí­vida que obrigou ao res­gate fi­nan­ceiro da Grécia, Ir­landa e Por­tugal.

Tendo o euro sido criado como «uma moeda sem um Es­tado», re­fere Draghi, «este mo­delo ins­ti­tu­ci­onal deixou a zona euro in­su­fi­ci­en­te­mente equi­pada para ga­rantir po­lí­ticas eco­nó­micas sus­ten­tá­veis e en­frentar de­vi­da­mente as crises».

Para o ita­liano impõe-se um de­bate se­reno sobre os «re­qui­sitos mí­nimos» para as­se­gurar uma união mo­ne­tária, in­cluindo mais con­trolo da União Eu­ro­peia sobre os gastos de cada país e um mais aper­tado es­cru­tínio dos bancos. Numa pa­lavra, o tal Es­tado que falta ao euro.



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