No final da sua 4.ª etapa, a Marcha Ope­rária «An­da­luzia em Pé» teve uma ca­lo­rosa re­cepção, sá­bado, 1, na ci­dade de Gra­nada. Mais de dez mil pes­soas jun­taram-se aos ca­mi­nhantes, per­cor­rendo as prin­ci­pais ave­nidas até à sub­de­le­gação do go­verno.

A meio do tra­jecto, os ma­ni­fes­tantes de­ti­veram-se frente a uma loja Zara, onde co­lo­caram um cartaz de­nun­ci­ando as prá­ticas de ex­plo­ração do grupo mul­ti­na­ci­onal de ves­tuário.

O pre­si­dente do Sin­di­cato An­daluz de Tra­ba­lha­dores, Diego Caña­mero, ex­plicou que a es­colha da­quela loja teve como ob­jec­tivo chamar a atenção para as pro­fundas de­si­gual­dades no país. E lem­brou que o pro­pri­e­tário da ca­deia de lojas é Amancio Or­tega, um dos ho­mens mais ricos do mundo, en­quanto «na An­da­luzia temos o mais alto nível de de­sem­prego e de po­breza».

Para an­te­ontem, terça-feira, es­tava pre­vista a che­gada da Marcha a Má­laga, pros­se­guindo de­pois em di­recção a Se­vilha, ci­dade que de­verá al­cançar amanhã, sexta-feira.