«Grande embuste»

Os eleitos da CDU na As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Beja con­si­deram a pro­posta de can­di­da­tura ao Plano de Apoio à Eco­nomia Local (PAEL), apre­sen­tada pelo exe­cu­tivo PS, como um «grande em­buste», uma vez que «não tem ri­go­ro­sa­mente nada a ver com o apoio à eco­nomia local». Para os co­mu­nistas, é um «equí­voco» afirmar-se que o Plano «serve para in­jectar di­nheiro nas res­pec­tivas eco­no­mias», mesmo que o ob­jec­tivo anun­ciado seja o apoio à re­gu­la­ri­zação de parte da dí­vida a for­ne­ce­dores pelos mu­ni­cí­pios.

No caso de Beja, no que se re­fere ao sa­ne­a­mento das contas do mu­ni­cípio, uma parte muito sig­ni­fi­ca­tiva da dí­vida con­traída é a em­presas na­ci­o­nais e não lo­cais. «A CDU não ad­mite que se co­loque as coisas na pers­pec­tiva de que o não re­curso a este Plano co­lo­cará em causa o pa­ga­mento aos cre­dores e pro­mo­verá a in­sol­vência de muitas em­presas em Beja, dis­curso que já co­meçou», re­ferem os eleitos do PCP, que não con­cordam com esta «chan­tagem po­lí­tica inad­mis­sível» do exe­cu­tivo PS.

Em nota de im­prensa, a CDU con­testa, entre ou­tras si­tu­a­ções, o mon­tante do en­di­vi­da­mento con­si­de­rado na pro­posta do Plano que foi apre­sen­tada à As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Évora e que não cor­res­ponde mi­ni­ma­mente à re­a­li­dade, «porque no mon­tante da dí­vida estão in­cluídos os va­lores de obras e ini­ci­a­tivas que são ob­jecto de fi­nan­ci­a­mentos co­mu­ni­tá­rios, logo re­em­bol­sá­veis em per­cen­ta­gens que os­cilam entre 50 e 85 por cento, não cons­ti­tuindo de facto uma dí­vida efec­tiva, mas tem­po­rária, até ao mo­mento da con­cre­ti­zação do pa­ga­mento por parte dos fundos co­mu­ni­tá­rios/​QREN e de ou­tras fontes de fi­nan­ci­a­mento».



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