«Não acei­tamos novo roubo nos sa­lá­rios, seja pelo au­mento da TSU, seja pelo agra­va­mento de im­postos», de­clarou se­gunda-feira a Fe­de­ração Na­ci­onal dos Sin­di­catos dos Tra­ba­lha­dores em Fun­ções Pú­blicas e So­ciais, de­nun­ci­ando que o Go­verno «tenta agora, com a ajuda do Pre­si­dente da Re­pú­blica, do pa­tro­nato e da UGT, novas formas de ex­plo­ração, ten­tando fazer crer que assim não ha­verá cortes nos sa­lá­rios e nas pen­sões e que os in­jus­ti­fi­cados sa­cri­fí­cios não serão tão grandes». Para a FNSFP/​CGTP-IN, «aquilo que o pri­meiro-mi­nistro já hoje disse é su­fi­ci­ente para per­ceber que vem aí um con­junto de me­didas de igual gra­vi­dade, em subs­ti­tuição do au­mento da TSU, que im­põem da parte dos tra­ba­lha­dores da Função Pú­blica, dos apo­sen­tados e do povo em geral, uma res­posta igual ou maior ainda do que aquela que foi dada no pas­sado dia 15». A fe­de­ração rei­terou o apelo para que todos os tra­ba­lha­dores do sector par­ti­cipem na ma­ni­fes­tação na­ci­onal, con­vo­cada pela CGTP-IN, para o pró­ximo sá­bado, no Ter­reiro do Paço.