Capital engorda com a crise

O Ins­ti­tuto Na­ci­onal de Es­ta­tís­tica de Es­panha re­velou na pas­sada se­mana que as ins­ti­tui­ções de in­ves­ti­mentos em ac­tivos fi­nan­ceiros cres­ceram em al­guns casos em 50 por cento, con­tras­tando com a quebra de 3,2 por cento do ren­di­mento das fa­mí­lias.

Con­fir­mando que as crises eco­nó­micas con­duzem à con­cen­tração da ri­queza e ao agra­va­mento das de­si­gual­dades, um outro es­tudo, di­vul­gado na mesma al­tura pelo Credit Suisse, cal­cula que, em 2017, o nú­mero de mi­li­o­ná­rios, ou seja, as pes­soas com mais de um mi­lhão de dó­lares, du­pli­cará no país vi­zinho, pas­sando dos ac­tuais 313 mil para um total de 616 mil afor­tu­nados.

O re­la­tório sobre ri­queza global do Banco Suíço es­tima ainda que, em 2017, o nú­mero de mi­li­o­ná­rios em todo o mundo au­men­tará 62 por cento, pas­sando de 28,6 mi­lhões para 46,5 mi­lhões. Os EUA e a Eu­ropa con­ti­nu­arão a con­cen­trar o maior nú­mero de mi­li­o­ná­rios, mas o maior cres­ci­mento é es­pe­rado nos países emer­gentes. A China, por exemplo, pas­saria de 960 mil para 1,9 mi­lhões de mi­li­o­ná­rios, en­quanto países como o Brasil, Rússia, Po­lónia ou Ma­lásia du­pli­ca­riam o nú­mero de ricos.



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