Reforçar o movimento da paz

O Con­selho Por­tu­guês para a Paz e Co­o­pe­ração re­a­lizou re­cen­te­mente a sua XXIII as­sem­bleia da Paz, que teve como lema O Re­forço do mo­vi­mento da Paz em Tempo de Crise. E a as­sem­bleia, re­a­li­zada na Casa do Alen­tejo, em Lisboa, com a par­ti­ci­pação de de­zenas de pes­soas, re­velou isso mesmo: o re­forço da ac­ti­vi­dade do CPPC e da sua ex­pressão na­ci­onal, como nú­cleos a fun­ci­onar no Porto, em Coimbra e em Beja, para além da exis­tência de grupos de ade­rentes ac­tivos nou­tros con­ce­lhos que po­derão em breve prazo cons­ti­tuir-se em nú­cleos.

A pre­si­dente da Di­recção Na­ci­onal do CPPC, Ida Fi­guei­redo, re­levou, na sua in­ter­venção, os es­forços feitos pela ac­tual Di­recção no sen­tido de cum­prir o plano de acção apro­vado na an­te­rior as­sem­bleia, que tinha como eixos cen­trais, e para além do re­forço do mo­vi­mento da paz em Por­tugal, a luta contra a guerra e o mi­li­ta­rismo e a so­li­da­ri­e­dade e co­o­pe­ração com todos os povos do mundo. Entre as ac­ções re­a­li­zadas, vá­rios di­ri­gentes do CPPC des­ta­caram a cam­panha contra a Guerra no Médio Ori­ente, no­me­a­da­mente na Síria, Irão e Pa­les­tina; o ciclo A Cons­ti­tuição de Abril e a Paz e as múl­ti­plas ini­ci­a­tivas de so­li­da­ri­e­dade com os povos do Saara Oci­dental ou da Amé­rica La­tina.

A edição de três nú­meros do bo­letim No­tí­cias da Paz, mas­si­va­mente dis­tri­buído em ma­ni­fes­ta­ções e ac­ções de rua, con­tri­buiu também para o re­forço do mo­vi­mento da paz, a par das par­ce­rias es­ta­be­le­cidas entre o CPPC e muitas ou­tras or­ga­ni­za­ções so­ciais.

Na as­sem­bleia falou-se ainda da par­ti­ci­pação em­pe­nhada e ac­tiva do CPPC no Con­celho Mun­dial da Paz, que re­a­lizou em Julho deste ano a sua as­sem­bleia mun­dial no Nepal. Os par­ti­dá­rios da paz por­tu­gueses com­pro­me­teram-se a, com o seu pró­prio re­forço a nível na­ci­onal ou através da par­ti­ci­pação em ac­ções in­ter­na­ci­o­nais, dar mais força a esta im­por­tante es­tru­tura in­ter­na­ci­onal de de­fesa da paz e da co­o­pe­ração entre os povos.

O vivo de­bate tra­vado voltou-se so­bre­tudo para o fu­turo e para os ca­mi­nhos a per­correr para sus­tentar este cres­ci­mento e pros­segui-lo.

Da parte da tarde, numa con­fe­rência com o mesmo lema, foram de­ba­tidas al­gumas das mais can­dentes ques­tões que se co­locam à paz mun­dial. Par­ti­ci­param per­so­na­li­dades como a sin­di­ca­lista De­o­linda Ma­chado, o mi­litar de Abril Ma­nuel Duran Cle­mente, o pro­fessor Silas Cer­queira ou o vice-pre­si­dente da Fe­de­ração Mun­dial dos Tra­ba­lha­dores Ci­en­tí­ficos Fre­de­rico de Car­valho.



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