23 médicos foram condenados a pena de prisão por terem assistido manifestantes feridos na sequência de acções repressivas das autoridades contra protestos populares. Os clínicos estão entre os 95 trabalhadores da saúde que a «Justiça» acusa de terem colaborado com os contestatários, isto apesar daqueles defenderem que apenas cumpriram o seu dever profissional.
Antes, já o Supremo Tribunal do território que aloja uma poderosa frota naval dos EUA, havia sentenciado nove médicos, sob as mesmas acusações, a penas entre um mês e cinco anos de prisão.
O regime liderado por Al Khalifa só sobreviveu aos protestos porque a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos enviaram tropas para o país e contiveram a revolta desencadeada no início de 2011.