Independentes exigem

Trabalhadores independentes foram recebidos no Ministério da Solidariedade e denunciaram as cobranças coercivas em curso por alegadas dívidas à Segurança Social, algumas das quais ascendem a 15 mil euros.

Segundo o porta-voz do grupo «Vidas Penhoradas», existem «neste momento várias pessoas desesperadas, com processos de execução e ameaçadas de penhora». Bruno Carvalho explicou ainda à Lusa que em face da «avalanche» de queixas recebidas, o grupo solicitou audiências aos partidos representados na AR, já que as medidas apresentadas pela tutela – fraccionamento dos montantes, nomeadamente – não resolvem as «situações dramáticas» resultantes de dívidas calculadas para períodos em que as pessoas nem sequer trabalharam, pelo que, sustentou, «o que pretendemos é a suspensão da cobrança e a renegociação caso a caso».



Mais artigos de: Aconteceu

Desemprego imparável

O total de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal cresceu 19,6 por cento entre Outubro e Novembro deste ano, informou o IEFP, que calcula em mais 114 369 pessoas o número de registados na instituição relativamente ao mesmo mês do ano passado. A confirmar a...

Em defesa do Tribunal

Advogados, população e autarcas de Montalegre concentraram-se, no final da semana passada, frente ao Palácio da Justiça, e fecharam mesmo o edifício a cadeado, em protesto contra a transferência de competências para Vila Real. A desclassificação de uma...

Militarizar a segurança

O Governo prepara-se para municipalizar a PSP e reforçar a militarização da GNR, acusa a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), para quem a proposta de Conceito Estratégico de Segurança e Defesa Nacional representa um...

CGD investigada

A Comissão Europeia (CE) confirmou a abertura de uma investigação sobre o pagamento de dividendos, em Setembro deste ano, por parte da Caixa Geral de Depósitos através de uma sua filial. Para a CE, estão em causa «as regras da União Europeia em matéria de...

Austeridade pior no feminino

As políticas de austeridade impostas em alguns países agravam a situação das mulheres no mercado de trabalho, alerta a OCDE, que indica como consequências da crise o aprofundamento da desigualdade (salário, reconhecimento e carreira) entre homens e...