PCP solidário com o povo palestiniano

Direito a erguer um Estado

Os di­reitos na­ci­o­nais dos pa­les­ti­ni­anos são ina­li­e­ná­veis, con­si­dera o PCP, que re­a­firma «a sua so­li­da­ri­e­dade de sempre para com o povo e para com a sua luta», e apela ao re­forço, no nosso País, das ac­ções con­cretas nesse sen­tido.

PCP exige que Go­verno con­dene as cri­mi­nosas ac­ções de Is­rael

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Em nota di­vul­gada pelo Ga­bi­nete de Im­prensa por oca­sião da vi­sita a Por­tugal do Pre­si­dente da Or­ga­ni­zação de Li­ber­tação da Pa­les­tina e da Au­to­ri­dade Na­ci­onal Pa­les­ti­niana, re­a­li­zada «na sequência da ex­pres­siva vo­tação da As­sem­bleia Geral da ONU que, no pas­sado dia 29 de No­vembro, de­cidiu atri­buir à Pa­les­tina o es­ta­tuto de Es­tado não membro», o Par­tido apro­veitou para saudar «a de­cisão da ONU e re­gistar o voto do Es­tado por­tu­guês».

«Tal de­cisão apenas pode ser vista como um passo na di­recção da cri­ação efec­tiva de um Es­tado Pa­les­tino de acordo com as de­li­be­ra­ções da ONU de há 65 anos, nunca con­cre­ti­zadas e do seu pleno e in­con­di­ci­onal re­co­nhe­ci­mento, em pé de igual­dade com os res­tantes es­tados mem­bros, na Or­ga­ni­zação das Na­ções Unidas», con­si­dera o PCP, para quem são ina­li­e­ná­veis os «di­reitos na­ci­o­nais e pela cri­ação do Es­tado da Pa­les­tina nos ter­ri­tó­rios ocu­pados em 1967, com ca­pital em Je­ru­salém Leste e as­se­gu­rando o di­reito de re­gresso dos re­fu­gi­ados».

«Porque a po­lí­tica de ocu­pação, se­gre­gação e agressão contra o povo da Pa­les­tina é o maior obs­tá­culo à edi­fi­cação do Es­tado da Pa­les­tina, o PCP re­a­firma o seu re­púdio pelo mais re­cente mas­sacre co­me­tido por Is­rael contra a po­pu­lação da Faixa de Gaza. Re­pudia e con­dena igual­mente a re­cente de­cisão do go­verno de Is­rael de cons­truir novos co­lo­natos ile­gais nos ar­re­dores de Je­ru­salém Leste, de­cisão essa que visa criar factos con­su­mados que in­vi­a­bi­lizem um Es­tado Pa­les­tino em ter­ri­tório da Pa­les­tina», acres­centa o Par­tido, antes de apelar «ao pros­se­gui­mento e re­forço, no nosso País, das ac­ções de so­li­da­ri­e­dade com a luta do povo pa­les­tino», e exortar o «Go­verno por­tu­guês a as­sumir, em linha com a po­sição de Por­tugal agora re­gis­tada na Or­ga­ni­zação das Na­ções Unidas, uma clara con­de­nação das ile­gais e cri­mi­nosas ac­ções do Es­tado e do exér­cito is­ra­e­litas, e o inequí­voco apoio aos di­reitos na­ci­o­nais do povo pa­les­tino, de acordo com o texto e o es­pí­rito da Cons­ti­tuição da Re­pú­blica e as re­le­vantes Re­so­lu­ções das Na­ções Unidas que os re­co­nhecem e de­fendem».



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