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O itinerário do défice <br>da nossa balança comercial de bens

A crise, para uns, é fruto da (des)re­gu­la­ri­zação, dos ex­cessos do mer­cado e da falha por parte dos bancos cen­trais de con­trole do sis­tema fi­nan­ceiro. Para ou­tros, a crise emana da falta de ética de uns poucos, na con­vicção de que a ga­nância é um dos sete pe­cados mor­tais. Para ou­tros, ainda, o mal dos males advém da glo­ba­li­zação que, de tão per­ni­ciosa, só é com­pa­rável à Peste Negra que as­solou a Eu­ropa na Idade Média. Para todos estes não é o co­nhe­ci­mento real do efeito pre­dador do ca­pi­ta­lismo, a sua ir­ra­ci­o­na­li­dade e a sua es­sência anti-so­cial que estão em causa, mas, apenas, al­guns des­vios me­ra­mente com­por­ta­men­tais de uns tantos bons ra­pazes.


O itinerário do défice <br>da nossa balança comercial de bens

A crise, para uns, é fruto da (des)re­gu­la­ri­zação, dos ex­cessos do mer­cado e da falha por parte dos bancos cen­trais de con­trole do sis­tema fi­nan­ceiro. Para ou­tros, a crise emana da falta de ética de uns poucos, na con­vicção de que a ga­nância é um dos sete pe­cados mor­tais. Para ou­tros, ainda, o mal dos males advém da glo­ba­li­zação que, de tão per­ni­ciosa, só é com­pa­rável à Peste Negra que as­solou a Eu­ropa na Idade Média. Para todos estes não é o co­nhe­ci­mento real do efeito pre­dador do ca­pi­ta­lismo, a sua ir­ra­ci­o­na­li­dade e a sua es­sência anti-so­cial que estão em causa, mas, apenas, al­guns des­vios me­ra­mente com­por­ta­men­tais de uns tantos bons ra­pazes.