Em tempos de crise e de recessão continuada, o Governo impôs aos micro e pequenos empresários um novo modelo de facturação, com custos elevados e incomportáveis. «Tudo isto é introduzido sem o mínimo de respeito, sem nenhuma ajuda em termos de conhecimento», acusam, em comunicado, os comunistas de Setúbal, explicando que «as principais preocupações dos micro, pequenos e médios empresários (MPME) prendem-se com a fiscalidade (IVA, IRS, IRC, IMI, PEC e PPC)», assim como com o «acesso ao crédito, a nova lei do arrendamento» e com o «baixo poder de compra dos portugueses».
Entretanto, o PCP propôs, na Assembleia da República, a suspensão das novas regras de facturação e de reposição da taxa do IVA nos serviços de alimentação e bebidas em 13 por cento. «Não podemos calar! Temos que agir com confiança», acentuam os comunistas, que deixam uma mensagem aos pequenos e médios empresários: «Juntem-se ao PCP, para impor a derrota deste Governo e desta política, e exigir uma política alternativa, patriótica e de esquerda».