A Federação Nacional dos Professores solicitou segunda-feira ao primeiro-ministro a marcação de uma reunião, com caráter de urgência, «face à indisponibilidade do ministro da Educação e Ciência para receber a mais representativa organização de professores, educadores e investigadores portugueses». A Fenprof quis discutir com o MEC problemas que se acumulam, como agregações de escolas e agrupamentos, as declaradas intenções de municipalização e de aumento do horário de trabalho dos docentes, a generalização de contratos de autonomia, o pagamento a docentes por fundos do POPH, o preenchimento das fichas e-Bio pelos docentes, mas acabou por ser remetida para reuniões de carácter administrativo.
A Fenprof rejeitou tal posição do MEC e quer agora tratar com o chefe do Governo, «ainda mais, num momento de tão grande importância» e perante «medidas que, a concretizarem-se, teriam consequências gravíssimas», como se refere na nota divulgada à imprensa.