A MTS, empresa do Grupo Barraqueiro que explora a concessão do Metro do Sul do Tejo, não pagou metade do salário de Janeiro no último dia do mês, alegando que tem dinheiro a receber do Estado. A célula do PCP na MTS condenou esta «manobra de pressão», acusando a administração de usar os trabalhadores como «meros peões em jogadas e tricas» com o Governo. O problema foi colocado na AR pelos deputados do PCP eleitos no distrito de Setúbal, que interpelaram os ministérios das Finanças e da Economia e Emprego. A Fectrans observou que aquela empresa privada, «tal como outras, só é viável com os dinheiros públicos, sem os quais coloca em causa o direito ao salário», pelo que o Estado deveria tratar de a nacionalizar e integrar num sistema de mobilidade da área metropolitana de Lisboa.