O PCP promoveu, no dia 19, no Porto, um debate público sobre a água pública e a necessidade imperiosa da sua defesa. Nas várias intervenções ficou claro que o direito humano fundamental do acesso à água está a ser posto em causa por um enquadramento legislativo e institucional cada vez mais orientado para a privatização e concessão a grandes grupos financeiros da exploração privada do domínio público hídrico e dos serviços públicos de água. Trata-se de um negócio vantajoso para esses grupos e prejudicial para as populações, que verão posta em causa a universalidade do acesso a este bem essencial à vida.
Rejeitando as alterações legais que visam facilitar o processo de privatização dos serviços de captação, distribuição e tratamento de água e saneamento, o PCP lembrou que, devido à acção do poder local democrático, está assegurado a 95 por cento da população o abastecimento domiciliário de água e a cerca de 90 por cento o tratamento de águas residuais.