Comício na Figueira da Foz

Travar a destruição

Je­ró­nimo de Sousa es­teve na sexta-feira, dia 12, na Fi­gueira da Foz, a par­ti­cipar num co­mício do PCP in­se­rido na cam­panha na­ci­onal «Por uma po­lí­tica al­ter­na­tiva, pa­trió­tica e de es­querda». Para além da aná­lise à si­tu­ação do País quase dois anos de­pois do início da apli­cação do pacto de agressão e da re­a­fir­mação das prin­ci­pais pro­postas do Par­tido, o Se­cre­tário-geral do PCP re­feriu-se mais por­me­no­ri­za­da­mente às ques­tões lo­cais, no­me­a­da­mente àquela que se vive nos Es­ta­leiros Na­vais do Mon­dego.

Para Je­ró­nimo de Sousa, esta é uma em­presa com «im­por­tância es­tra­té­gica no sector da cons­trução e re­pa­ração naval e na pro­dução na­ci­onal que, ao longo da sua exis­tência, cons­truiu um total de 236 na­vios». Além disso, tem «his­tória» e uma mão-de-obra «al­ta­mente qua­li­fi­cada, e que provou ao longo de dé­cadas a ca­pa­ci­dade ímpar de cons­trução de na­vios de qua­li­dade para os mais di­versos mer­cados». Daí o PCP con­si­derar ina­cei­tável todo o pro­cesso que levou à sua venda e de­pois con­cessão, em 2012, a uma em­presa com pro­blemas fi­nan­ceiros e ao que pa­rece «sem his­tória de cons­trução naval, que ga­nhou o con­curso sem nunca ter co­lo­cado os es­ta­leiros a fun­ci­onar, nem in­te­grado a to­ta­li­dade dos cerca de 50 tra­ba­lha­dores», de­nun­ciou o di­ri­gente co­mu­nista.

Na opi­nião do PCP, sa­li­entou Je­ró­nimo de Sousa, o País pre­cisa dos es­ta­leiros, desde logo pela frota pes­queira e pelo porto da Fi­gueira da Foz, e pela ne­ces­si­dade de ma­nu­tenção da frota de ca­ta­ma­rans do Tejo. Mas também, acres­centou, pela im­por­tância que o mar «devia as­sumir para o de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e so­cial do País».

O di­ri­gente co­mu­nista re­feriu-se ainda à si­tu­ação di­fícil dos agri­cul­tores da re­gião, con­si­de­rando um «es­cân­dalo» o pro­lon­ga­mento da obra hidro-agrí­cola do Mon­dego, que co­meçou há mais de 30 anos e ainda não está con­cluída. Também o «es­va­zi­a­mento» das ofi­cinas da EMEF da Fi­gueira da Foz, que che­garam a ter mais de 400 tra­ba­lha­dores, e do seu pos­te­rior en­cer­ra­mento, foi de­nun­ciado pelo Se­cre­tário-geral do Par­tido. 



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