Travar a repressão
Após ter tomado conhecimento da perseguição pessoal e profissional movida pela administração do Hospital Garcia de Orta a um médico dirigente sindical, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo sobre o grau de conhecimento de tinha desta situação. No requerimento, o PCP fala em penalização do médico em causa pelo exercício da sua atividade sindical, «nomeadamente com a marcação de faltas injustificadas pela utilização legal de dispensas sindicais» e, mais recentemente, pela retirada de dias de férias. A directora do serviço em que o referido médico está inserido terá chegado mesmo ao ponto de recusar sistematicamente a sua participação em congressos científicos, tomou medidas de ingerência na sua autonomia técnico-científica, dando altas a doentes, alterando terapêuticas, retirando-lhe tarefas profissionais inerentes à sua especialidade e ao seu grau de especialização – consultor de Neurologia e Neurofisiologia Clínica na área de EMG/PE.