«Acre­dito que tão im­por­tantes como os pro­ta­go­nistas são as equipas que dão con­sis­tência aos pro­jectos, que ga­rantem que é pos­sível passar das ideias às ac­ções, com efi­cácia e com de­ter­mi­nação para su­perar as di­fi­cul­dades e fazer uma vida me­lhor para as pes­soas, todas as pes­soas, do nosso con­celho», afirmou Luís Par­gana, pro­fessor, in­for­mando que dos sete can­di­datos efec­tivos, pro­ve­ni­entes de di­versas áreas de ac­ti­vi­dade de Por­ta­legre, três são mu­lheres e quatro são ho­mens, com idades entre os 33 e os 55 anos. Destes, cinco não tem fi­li­ação par­ti­dária e três são can­di­datos pela pri­meira vez.

«Todos têm provas dadas de com­pe­tência nas suas áreas pro­fis­si­o­nais, na ca­pa­ci­dade de par­ti­ci­pação e in­ter­venção ci­dadã e, acima de tudo, no amor pela nossa terra e pelo nosso con­celho», va­lo­rizou o can­di­dato, fri­sando que os nomes de Maria Fer­nanda Se­rineu Ba­ca­lhau, João Ma­nuel Roque da Costa Rolo, Luís Ca­lado, Pa­trícia As­censão, Cris­tina Bap­tista Cri­santo e Vítor Al­berto Ara­gonês Mi­randa, «não surgem por acaso» e «obe­decem a uma cui­dada re­flexão sobre as ne­ces­si­dades de fun­ci­o­na­mento da fu­tura Câ­mara de Por­ta­legre».

Al­ter­nância in­con­se­quente

Na sua in­ter­venção, Luís Par­gana di­rigiu ainda uma pa­lavra aos ou­tros can­di­datos que anun­ci­aram já as suas can­di­da­turas às pró­ximas elei­ções au­tár­quicas. «Por­ta­legre não pre­cisa de lutas in­sen­satas e fra­tri­cidas pelo poder. Esse tem sido o mal do nosso con­celho e a causa do seu atraso es­tru­tural, com uma al­ter­nância in­con­se­quente entre sempre os mesmos, ora o PS ora o PSD, com ou sem o CDS, com ou sem rou­pa­gens de ale­gada in­de­pen­dência», sa­li­entou, fri­sando ser fun­da­mental que «o es­cla­re­ci­mento dos elei­tores seja claro e ob­jec­tivo, per­mi­tindo que cada por­ta­le­grense ex­presse, através do voto livre e se­creto, aquilo que con­si­dera me­lhor para a nossa terra».

«Estou con­victo de que apre­sento a me­lhor equipa para a Câ­mara de Por­ta­legre, sem pre­con­ceitos po­lí­ticos ou par­ti­dá­rios, nem in­te­resses par­ti­cu­lares ou de grupo, mas com provas dadas de tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência», acres­centou.