Na lei
«As forças policiais não têm competência para intervir em conflitos meramente laborais, pelo que se devem abster de ter posição em conflitos desta natureza, desde que eles não configurem uma alteração da ordem pública», salientou a CGTP-IN, numa carta que enviou ao ministro da Administração Interna, no dia 26. A central solicitou a Miguel Macedo que esclarecesse a «frase dúbia» acerca da garantia do direito ao trabalho de quem não faz greve, destacada nas declarações do ministro sobre a greve geral, e considerou tratar-se de uma posição «inadequada, porquanto deixa perceber que as forças policiais poderão intervir numa posição de desrespeito pela lei», quer a impedir a legítima e legal acção dos piquetes, quer a dar cobertura a substituição ilegal de trabalhadores em greve.