Construída a pulso e com sacrifícios que só cada um conhece, a greve geral no distrito de Viana do Castelo saldou-se por um significativo êxito.
Expressões concretas dessa adesão foram registadas nos transportes ferroviários e na administração pública (nomeadamente no Centro Hospitalar e Centros de Saúde), havendo ainda grande participação na administração local, afectando em particular o funcionamento de escolas, parques desportivos, recolha e limpeza urbana e jardins. Impacte teve ainda no sector da metalurgia e no comércio.
Destaque para o conjunto de acções desenvolvidas nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (com adesão na ordem dos 99%), na Browning de Viana (cerca de 95%, com paragem da produção) e na Moviflor, onde os trabalhadores aderiram na totalidade.
Centenas de trabalhadores participaram na concentração realizada na Praça da República, completando assim uma jornada de luta que levou a DORVIC do PCP a classificá-la de «grande protesto popular» contra a política de desastre do Governo.