- Nº 2070 (2013/08/1)

Correcção

Internacional

Na entrevista ao embaixador de Cuba, que publicámos na semana passada, não estavam completas duas perguntas na página 27. Com o pedido de desculpas aos leitores e ao entrevistado, corrige-se agora o erro, reproduzindo as duas perguntas e respectivas respostas.

 

«Estas medidas podem ajudar a minorar os efeitos do bloqueio norte-americano?

Já nos acostumámos à ideia de que existe um bloqueio severo dos EUA. Não o ignoramos porque isso é impossível. O bloqueio é um constrangimento que está presente na mesa de cada cubano, que se lhe impõe quando vai a um hospital. O que acontece é que temos que olhar para esse mal desnecessário, injusto, criminoso, como um facto que não depende de nós alterar.»

* * *

«Considera as negociações de paz que decorrem em Havana entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o governo colombiano uma vitória diplomática de Cuba?

Não nos arrogamos a tanto. Consideramos que se tratou da constatação, quer da parte da guerrilha, quer da parte do governo, de que Cuba era um país credível e seguro para acolher um processo de diálogo produtivo. Não fazemos nem queremos fazer parte das negociações, oferecemos a nossa casa e hospitalidade. Respeitamos ambos e recusamos protagonismo.»