Nuno Silva encabeça lista da CDU à Câmara Municipal de Avis

Prosseguir o projecto de Abril

Or­gu­lhosos da tra­jec­tória per­cor­rida, mar­cada pela obra feita, pela ele­vação con­tínua da qua­li­dade de vida das po­pu­la­ções, a de­fesa dos seus di­reitos e do Poder Local De­mo­crá­tico, os can­di­datos da CDU aos ór­gãos au­tár­quicos de Avis com­pro­metem-se em pros­se­guir o pro­jecto ini­ciado com Abril.

As po­pu­la­ções sabem que é na CDU que podem con­fiar

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Para o pri­meiro can­di­dato da co­li­gação PCP-PEV à Câ­mara Mu­ni­cipal de Avis, a con­fi­ança no re­forço da mai­oria que a CDU detém nos ór­gãos mu­ni­ci­pais advém do facto de «os seus eleitos e o tra­balho que re­a­lizam serem va­lo­ri­zados», ao que acresce a com­pro­vada «ho­nes­ti­dade com que exercem os seus man­datos e a re­co­nhe­cida com­pe­tência no de­sem­penho das suas fun­ções.

«Porque as po­pu­la­ções sabem que é na CDU que podem con­fiar para de­fender os seus di­reitos e in­te­resses, e é na CDU que têm en­con­trado o apoio às suas justas rei­vin­di­ca­ções, à sua luta em de­fesa dos ser­viços lo­cais, das fre­gue­sias, da jus­tiça, da edu­cação, ou do di­reito à saúde que lhes querem roubar», su­bli­nhou ainda Nuno Silva na in­ter­venção de apre­sen­tação das can­di­da­turas da CDU ao con­celho alen­te­jano.

A de­fesa dos ser­viços pú­blicos e os com­bates tra­vados contra o en­cer­ra­mento de va­lên­cias lo­cais nas áreas da Edu­cação, Saúde ou Jus­tiça, ga­rantem, igual­mente, que é na CDU que re­side a força para con­tra­riar a ofen­siva contra-re­vo­lu­ci­o­nária de su­ces­sivos go­vernos PSD e PS, com ou sem o CDS. Po­lí­tica de di­reita que, adi­antou Nuno Silva, também se tem tra­du­zido, ao longo dos anos, «numa per­sis­tente obra de der­ro­cada do Poder Local De­mo­crá­tico que conduz à li­mi­tação da au­to­nomia, à as­fixia fi­nan­ceira, à am­pu­tação de re­cursos que re­sulta na re­dução da ca­pa­ci­dade das au­tar­quias em res­ponder às ne­ces­si­dades das po­pu­la­ções».

«A lista das mal­fei­to­rias pra­ti­cadas contra os mu­ni­cí­pios e as fre­gue­sias é longa e an­tiga: o sis­te­má­tico in­cum­pri­mento da Lei de Fi­nanças Lo­cais, a sub­versão do re­gime la­boral da função pú­blica e a re­ti­rada de di­reitos e roubo de sa­lá­rios aos tra­ba­lha­dores, a atri­buição de com­pe­tên­cias sem os re­cursos fi­nan­ceiros para as sa­tis­fazer ou, mais re­cen­te­mente, a re­ti­rada de com­pe­tên­cias para as en­tregar a es­tru­turas supra-mu­ni­ci­pais, a eli­mi­nação de mais de mil fre­gue­sias, talvez pro­cu­rando ga­nhar ba­lanço para passar à ex­tinção de mu­ni­cí­pios», sin­te­tizou ainda o vice-pre­si­dente da CM de Avis e ca­beça de lista da CDU. «Na es­sência, do que se trata é de des­truição de ser­viços pú­blicos, é do em­po­bre­ci­mento dos tra­ba­lha­dores, é de pre­parar e pro­curar obrigar à pri­va­ti­zação de ser­viços, é de re­duzir a par­ti­ci­pação po­pular e em­po­brecer a de­mo­cracia», alertou.

Sé­rios com­pro­missos

A ex­tinção de fre­gue­sias apli­cada pelo exe­cu­tivo PSD/​CDS li­quidou duas uni­dades ad­mi­nis­tra­tivas ter­ri­to­riais no con­celho de Avis, isto apesar da cer­rada opo­sição da CDU e do povo do con­celho. Por isso, Nuno Silva ga­rante que «nunca nos da­remos por ven­cidos. A luta contra este aten­tado (…) não ces­sará até ao dia em que todas as fre­gue­sias sejam res­tau­radas».

As­se­gu­rada pela CDU está, também, a de­fesa dos tra­ba­lha­dores e dos seus di­reitos. Com des­taque para os que tra­ba­lham nas au­tar­quias lo­cais, ví­timas de me­didas go­ver­na­men­tais como «a re­dução dos sa­lá­rios, a di­mi­nuição de di­reitos em ma­téria de pro­teção so­cial e acesso à re­forma, um sis­tema de ava­li­ação cujo único in­tuito é criar novas di­fi­cul­dades de pro­gressão na car­reira, a al­te­ração das car­reiras com con­se­quente des­va­lo­ri­zação das mesmas e fra­gi­li­zação dos vín­culos la­bo­rais, o sur­gi­mento de di­fi­cul­dades para o exer­cício de di­reitos cí­vicos e sin­di­cais, entre tantas ou­tras al­te­ra­ções de de­no­mi­nador ne­ga­tivo».

Nesse sen­tido, con­si­derou Nuno Silva, «quem assim age, não co­nhece o papel in­subs­ti­tuível que os tra­ba­lha­dores da Ad­mi­nis­tração Local, e no­me­a­da­mente os do Mu­ni­cípio de Avis, de­sem­pe­nham na cons­trução de um con­celho e de uma vida me­lhor». Pelo con­trário, a CDU ma­ni­festa a todos eles «o seu re­co­nhe­ci­mento» e rei­tera que «po­derão contar sempre con­nosco», fi­na­lizou.


Gestão par­ti­ci­pada

Na apre­sen­tação dos can­di­datos da CDU, o ca­beça de lista da co­li­gação, Nuno Silva, re­sumiu o eixo es­tru­tu­rante para o pró­ximo man­dato. «O nosso tra­balho au­tár­quico de­verá ba­sear-se no seu ca­rácter pro­fun­da­mente de­mo­crá­tico, ex­presso em formas de gestão e de exer­cício do poder que fo­mentem a pro­xi­mi­dade às po­pu­la­ções e a sua mo­bi­li­zação para a par­ti­ci­pação na vida local», afirmou.



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A obra re­a­li­zada pela CDU no con­celho de Ar­rai­olos está à vista e é bem co­nhe­cida pela po­pu­lação. Nos ór­gãos do mu­ni­cípio (Câ­mara e As­sem­bleia Mu­ni­cipal) e nas fre­gue­sias (juntas e as­sem­bleias) os eleitos da CDU têm de­di­cado o me­lhor do seu em­penho e de­ter­mi­nação na re­so­lução dos prin­ci­pais pro­blemas do con­celho.

O Avante! foi falar com Sílvia Pinto, ca­beça de lista à Câ­mara Mu­ni­cipal de Ar­rai­olos, que pro­meteu, numa men­sagem di­ri­gida à po­pu­lação, con­ti­nuar a apostar no acesso à cul­tura e ao des­porto, no mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo e no diá­logo com todos os agentes do con­celho.

Pros­se­guindo o tra­balho re­a­li­zado, não serão es­que­cidos os mais jo­vens e os mais idosos, através da mo­der­ni­zação dos equi­pa­mentos exis­tentes (cre­ches, jar­dins-de-in­fância, es­colas, cen­tros de con­vívio e de dia, lares, cen­tros cul­tu­rais e so­ciais).

Devolver Évora <br> aos eborenses

A gestão do PS hi­po­tecou o con­celho e re­pre­sentou um re­tro­cesso na qua­li­dade de vida das po­pu­la­ções, por isso a CDU propõe de­volver Évora aos ebo­renses, ex­plicou ao Avante! o pri­meiro can­di­dato da Co­li­gação PCP-PEV à Câ­mara Mu­ni­cipal.      

Carlos Pinto de Sá sa­li­enta ainda os eixos fun­da­men­tais do pro­jecto po­lí­tico da CDU, cons­truído com as po­pu­la­ções  e no in­te­resse das po­pu­la­ções, com des­taque para a pro­moção do pro­gresso e co­esão eco­nó­mica e so­cial, a de­fesa dos ser­viços pú­blicos e di­reitos, do pa­tri­mónio, da cul­tura e da edu­cação, po­ten­ci­a­li­dades que urge não des­per­diçar para re­co­locar Évora no lugar que me­rece.

Ajudar a resolver os problemas das pessoas

Terra de gente nobre, da his­tória às artes, terra do povo que re­sistiu e re­siste, de tra­ba­lha­dores e de tra­balho, de gente que sempre saiu à rua nos mo­mentos de­ci­sivos da his­tória da nossa ci­dade e do nosso con­celho, pelo pro­gresso e o de­sen­vol­vi­mento.

É aos mon­te­mo­renses, pri­meiros e prin­ci­pais des­ti­na­tá­rios da nossa in­ter­venção e do nosso tra­balho, que rei­te­ramos o nosso re­co­nhe­ci­mento e com quem as­su­mimos o nosso com­pro­misso», disse Hor­tênsia Me­nino, ca­beça de lista da CDU à Câ­mara de Mon­temor-o-Novo, na apre­sen­tação da sua can­di­da­tura.

Ao Avante!, a can­di­data afirmou que a CDU é a força po­lí­tica que me­lhor de­fende os des­tinos de Mon­temor-o-Novo e pro­meteu um con­celho «coeso, so­li­dário, com mais pro­gresso e de­sen­vol­vi­mento». «Nós vamos con­ti­nuar a tra­ba­lhar para que isso acon­teça», afirmou.

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