Escola João de Barros
A Escola Secundária João de Barros funciona há quase três anos lectivos em monoblocos – estruturas sem condições para a actividade escolar (nomeadamente por causa do ruído) que se têm vindo a degradar. Em Novembro de 2012, o Governo informou o PCP que rescindiu o contrato com a empresa adjudicatária das obras de requalificação da escola, tomou posse administrativa da empreitada e «iniciou os procedimentos conducentes ao lançamento do novo concurso público»; contudo, mais de sete meses volvidos, o concurso não foi aberto. O Governo fez também saber que os projectos das escolas com obras suspensas iriam ser revistos, assegurando «medidas de racionalização e ajustamento» e garantindo a «optimização das infra-estruturas». No caso da ES João de Barros, o argumento da «optimização» cai por terra quando a escola aluga os monoblocos e paga cinco mil euros por mês a uma empresa privada pelas aulas de Educação Física – dinheiro que poderia ser canalizado para a conclusão das obras. Confrontados com esta situação, os deputados do PCP eleitos por Setúbal solicitaram uma série de esclarecimentos ao Governo sobre a questão.