Receita fiscal aumenta à custa do IRS

té ao mês de Julho os co­fres do Es­tado ar­re­ca­daram 19 148,9 mi­lhões de euros, mais 1357 mi­lhões de euros do que nos mesmos meses de 2012. Este re­sul­tado foi ob­tido através do brutal agra­va­mento dos im­postos di­rectos que, em termos ho­mó­logos, au­men­taram 21,4 por cento entre Ja­neiro e Julho deste ano.

O IRS, Im­posto sobre o Ren­di­mento de Pes­soas Sin­gu­lares, foi aquele que mais au­mentou (+36,8%), tendo o Es­tado re­co­lhido 5 824,9 mi­lhões de euros por esta via, ao passo que o IRC, Im­posto sobre o Ren­di­mento de Pes­soas Co­le­tivas, au­mentou sete por cento, ge­rando uma re­ceita de 2998,9 mi­lhões de euros.

Já os im­postos in­di­rectos re­gis­taram uma queda ho­mó­loga de 1,9 por cento até Julho deste ano, ace­le­rando o ritmo de con­tracção (em Junho, ti­nham caído 1,4 por cento), tendo sido co­brados nesta ru­brica 10 321,2 mi­lhões de euros.

O Im­posto Único de Cir­cu­lação caiu a pique (-26,1%), assim como o Im­posto Sobre Veí­culos (-14%).



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