Construtores do futuro
A Festa do Avante! está pronta e amanhã abrirá as portas para a sua 37.ª edição. Dito assim, parece fácil. Como se a Festa, para abrir (e para funcionar, durante três dias), não tivesse contado com milhares de horas de trabalho voluntário; com o querer e a vontade de milhares de pessoas, comunistas e não comunistas; com a acção concertada de inúmeros saberes e capacidades, postos à disposição de um bem comum.
Se isto já diria muito dos construtores da Festa, há que lhes fazer uma justiça suplementar: é que eles são, em grande medida, os mesmos que erguem no dia-a-dia a resistência às políticas de exploração e empobrecimento do Governo e da troika; que organizam e mobilizam para as poderosas jornadas de luta que o povo português tem empreendido contra o pacto de agressão, por um País mais justo e soberano; que constróem, defendem e reforçam o seu Partido, o Partido Comunista Português.
Mais do que construtores da Festa – e também por isso – os milhares que, na Quinta da Atalaia ou um pouco por todo o País, tornaram possível mais esta Festa do Avante!, são sobretudo construtores do futuro mais justo e humano por que lutaram e lutam (e continuarão a lutar) milhões de seres humanos.