Feitos prisioneiros sem qualquer sentença proferida e em violação de todas as leis naquele país e no direito internacional, o único acto protagonizado pelos «Cinco de Miami» foi o de procurar desmascarar e denunciar os planos de organizações terroristas, sediadas em Miami, destinados a destruir e desestabilizar Cuba. Este tem sido o objectivo perseguido pelo imperialismo norte-americano, com recurso a toda a espécie de falsidades e atentados à soberania cubana – do bloqueio económico, financeiro, político ao fomento do terrorismo –, sempre na mira de reconduzir a ilha à sua antiga condição de colónia dos EUA.
Monitorizar essas actividades criminosas, recolhendo provas, em defesa da revolução cubana e do seu povo, que foram entregues pelas autoridades cubanas às autoridades norte-americanas, foi pois a única prática dos cinco patriotas cubanos residentes nos EUA, como é referido em comunicado pelas organizações promotoras da concentração. Para estas – Associação de Amizade Portugal-Cuba, Comité Português para a Libertação dos Cinco, Conselho Português para a Paz e Cooperação, CGTP-IN, Associação Portuguesa José Marti, MDM, JCP, STAL, União dos Sindicatos de Lisboa –, perante a inexistência de «sinais de humanidade» da administração e do presidente Obama, só a solidariedade internacional poderá dar força ao clamor das organizações e personalidades que em todo o mundo exigem liberdade imediata para os patriotas cubanos.