Dois terços dos trabalhadores não têm um emprego decente, carecem de direitos e de protecção social, denunciou o director da Organização Internacional do Trabalho em Espanha. Para além da precariedade em que se encontram dois mil milhões de um total de três mil milhões de trabalhadores, Joaquín Nieto denunciou ainda que cerca de 50 milhões de jovens engrossam todos os anos os números do desemprego, pelo que, concluiu, são necessários 250 milhões de postos de trabalho nos próximos cinco anos para manter a actual taxa de desocupação.