O Par­tido Co­mu­nista Por­tu­guês ex­pressou so­li­da­ri­e­dade «para com a luta dos tra­ba­lha­dores e do povo su­danês contra a po­lí­tica anti-po­pular e a vi­o­lência re­pres­siva do go­verno re­a­ci­o­nário, luta em que o Par­tido Co­mu­nista Su­danês, par­tido de he­róicas tra­di­ções re­vo­lu­ci­o­ná­rias, de­sem­penha papel par­ti­cu­lar­mente des­ta­cado».

Em nota en­viada no início do mês de Ou­tubro ao Co­mité Cen­tral do PC Su­danês, o PCP exige «o fim da re­pressão e a li­ber­tação dos di­ri­gentes do PCS e de­mais presos po­lí­ticos».

Nas úl­timas se­manas, vá­rios di­ri­gentes co­mu­nistas, entre os quais o se­cre­tário de or­ga­ni­zação Ali Babkir, de ou­tros par­tidos e de sin­di­catos foram de­tidos. O go­verno su­danês pro­cura, desta forma, de­ca­pitar a con­tes­tação po­pular e de massas que varre o país contra o au­mento ge­ne­ra­li­zado dos preços – pres­si­o­nados pela re­ti­rada dos sub­sí­dios aos com­bus­tí­veis e pela du­pli­cação do seu preço –, o de­sem­prego par­ti­cu­lar­mente ele­vado entre o jo­vens, pela de­mo­cra­ti­zação do re­gime e por di­reitos so­ciais e la­bo­rais.