Há muito que o PCP vem denunciando a ruptura ao nível dos recursos humanos no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, em Aveiro, tendo inclusivamente tomado diversas iniciativas parlamentares visando a sua resolução. Porém, estas situações não só não se resolvem como se agravam, com a administração a recorrer a empresas de trabalho temporário ao invés de contratar médicos. Entretanto, os profissionais que asseguram o serviço de urgência do Hospital de Águeda (subcontratados por uma destas empresas), estão sem receber há cinco meses, recusando-se a trabalhar por mais tempo sem receber o que lhes é devido. A resposta da administração do CHBV foi impor a deslocação de médicos da urgência do Hospital de Aveiro para o Hospital de Águeda, agravando, ainda mais, a situação daquele serviço.

O Grupo Parlamentar do PCP já questionou o Ministério da Saúde sobre mais este escândalo, exigindo a tomada de medidas contra a empresa, que não paga aos seus trabalhadores, e o fim definitivo do recurso a este tipo de empresas para suprir necessidades permanentes de pessoal médico.