«Basta de roubos e mentiras!»
É urgente rejeitar o pacto de agressão
Esta campanha, sob o lema «Basta de roubos e mentiras! Contra o pacto de agressão. Demissão do Governo», contará com a distribuição de um documento, onde o PCP apresenta 12 medidas imediatas contra a exploração e o empobrecimento.
No documento, são ainda elencados os eixos da política alternativa patriótica e de esquerda que o Partido propõe ao povo português, que assenta na «rejeição ao pacto de agressão», na «promoção e desenvolvimento da produção e riqueza nacionais», na «alteração radical das políticas financeiras e fiscal», na «recuperação pelo Estado do comando democrático da economia» e no «assegurar a libertação do País das imposições supranacionais, contrárias ao interesse do desenvolvimento do País».
Roubo sem precedentes
No folheto, caracteriza-se o OE 2014 como um «roubo sem precedentes nos salários, um saque sem escrúpulos às pensões de reforma, um novo assalto fiscal aos rendimentos das famílias, com novos passos na política assassina contra o direito à saúde, e uma sentença de ruína de milhares de pequenas e médias empresas».
O PCP reforça, por isso, que é «urgente» rejeitar o pacto de agressão e «derrotar» a política de direita que estão a conduzir Portugal ao «abismo económico e social, roubando ao povo para encher os cofres da banca e dos grupos económicos», sendo imprescindível «a demissão do Governo e a realização de eleições».
12 medidas imediatas
Para parar com a destruição da vida dos trabalhadores, do povo e do País, o PCP apresenta 12 medidas imediatas indispensáveis à sobrevivência económica de centenas de milhares de famílias e de empresas.
Neste sentido, exige-se o «aumento dos salários», o «aumento das pensões de reforma», o «alargamento do acesso ao subsídio de desemprego», a «reposição do abono de família», o «congelamento do preço dos transportes», a «imposição dos preços regulados dos combustíveis», o «estabelecimento de um preço máximo para 2014 num conjunto de bens essenciais básicos alimentares e de higiene», o «congelamento dos preços de serviços essenciais», o «congelamento dos aumentos das portagens e eliminação das portagens SCUT», a «revogação da nova lei do arrendamento» e a «reposição do valor das taxas moderadoras e reforço da acção social escolar».