Guião da reforma do Estado

«Declaração de guerra»

Se­gundo Ar­ménio Carlos, o cha­mado guião de re­forma do Es­tado, apre­sen­tado no dia 30 por Paulo Portas, vice-pri­meiro mi­nistro, re­pre­senta uma «de­cla­ração de guerra» à Cons­ti­tuição da Re­pú­blica e aos por­tu­gueses.

Em de­cla­ra­ções à co­mu­ni­cação so­cial, o Se­cre­tário-geral da CGTP-IN su­bli­nhou que a pro­posta tem como fi­na­li­dade «des­truir as fun­ções so­ciais do Es­tado na área da Saúde, da Se­gu­rança So­cial e também da Edu­cação», com o Go­verno a querer fazer destas áreas «um ins­tru­mento de ne­gócio, re­du­zindo o peso do Es­tado e au­men­tando o peso dos grupos eco­nó­micos e fi­nan­ceiros».

«Isto só con­firma uma coisa, é que este Go­verno tem cons­ci­ência de que a sua base so­cial de apoio está cada vez mais re­du­zida e está numa linha de fuga para a frente para tentar atingir tantos ob­jec­tivos quanto aqueles que puder, para des­truir não só eco­no­mi­ca­mente o País, mas também, agora, numa linha de des­truição so­cial», acusou Ar­ménio Carlos.




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