Bangladeche

Operários não desistem

Duas cen­tenas de fá­bricas têx­teis en­cer­raram a se­mana pas­sada na zona in­dus­trial de Ashulia de­vido a um pro­testo de­sen­ca­deado do­mingo, 10. Os tra­ba­lha­dores exi­giam au­mentos sa­la­riais e os in­dus­triais do sector ad­mi­tiam à EFE que a luta es­tava a ga­nhar ter­reno, com um nú­mero cres­cente de ope­rá­rios a ade­rirem à con­tes­tação.

Na quinta-feira, 14, o pa­tro­nato com­pro­meteu-se a es­ta­be­lecer, já a partir do mês de De­zembro, um sa­lário mí­nimo de 5300 takas (pouco mais de 50 euros por mês), mas ad­vertiu que muitas das cerca de 5400 fá­bricas têx­teis do país, no­me­a­da­mente as de média e pe­quena di­mensão, não vão al­terar as re­mu­ne­ra­ções, no­ti­ciou a Reu­ters.

As re­fe­ridas agên­cias in­formam, ainda, que mi­lhares de ope­rá­rios in­te­graram os pro­testos em de­fesa de um sa­lário mí­nimo de oito mil takas (cerca de 77 euros) e da me­lhoria das con­di­ções la­bo­rais, e que muitas das ma­ni­fes­ta­ções, con­cen­tra­ções e blo­queios de es­tradas ter­mi­naram em con­frontos com a po­lícia.



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