Na última Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, realizada na passada semana, houve uma ligeira aproximação do PS, e até do PSD e do CDS, a posições que a CDU há muito defende, nomeadamente no que diz respeito à diminuição de impostos.

«A diminuição do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) – 0,46 por cento para os prédios já avaliados, que são agora a regra, terminado que foi o processo de avaliação – aproximou-se do valor que a CDU vinha propondo desde há uma década (0,3 por cento), mas ficou ainda assim longe dele, num contexto de tremendas dificuldades para as famílias», salientaram, em nota de imprensa, os eleitos do PCP, que votaram favoravelmente a proposta, considerando, no entanto, que se poderia ter ido mais longe. O mesmo aconteceu com a diminuição da Derrama, «uma tímida aproximação» ao que a CDU há muito defendia (que a taxa seja fixada em um por cento).

Já no que respeita à participação de cinco por cento no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), a CDU manteve a posição assumida em 2009, votando favoravelmente a proposta de não abdicar desse valor, recusando a demagogia e o populismo.

Quanto à Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP), a Coligação manteve a exigência da abolição «desta taxa absurda», votando contra ela.