A Comissão Concelhia das Caldas da Rainha do PCP, num comunicado emitido no início do mês, denuncia as intenções do Governo – expressas no Orçamento do Estado – para o Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que conduzirão à acelerada degradação do serviço prestado aos utentes, naquele como noutros equipamentos do Serviço Nacional de Saúde. A redução de 9,4 por cento no Orçamento para a Saúde (menos 848 milhões de euros) terão como consequência, no CHO, a redução do número de médicos de algumas especialidades nas urgências das Caldas da Rainha e Torres Vedras, já em Novembro, medida que é contestada quer pelos clínicos quer pela Delegação Regional da Ordem dos Médicos, revela o PCP. A redução em causa ocorrerá sobretudo no período nocturno, em ambos os casos nas urgências cirúrgicas. A Comissão Concelhia do PCP recorda que alertou desde o início que a criação do CHO tinha como «claro objetivo diminuir drasticamente os serviços, os meios, valências e a capacidade do serviço prestado às populações».