Uma delegação portuguesa esteve no XVIII Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, que reuniu, entre 7 e 13 de Dezembro, em Quito, no Equador, cerca de dez mil jovens de 89 países sob o lema «A juventude unida contra o imperialismo, pela paz, a solidariedade e as transformações sociais». No final, os delegados aprovaram uma declaração na qual se comprometem a prosseguir a luta pela superação do capitalismo, condenam o bloqueio norte-americano contra Cuba, manifestam solidariedade para com os povos oprimidos (na Palestina, Chipre ou Saara Ocidental) e alvo de guerras e ingerência imperialistas (Colômbia, Venezuela, Síria, Iraque, Afeganistão, Líbia ou Mali), rejeitam todas as formas de discriminação, e reiteram a conclusão do Tribunal Anti-imperialista realizado durante a iniciativa: que os povos derrotem e levem perante a Justiça os responsáveis pelos crimes contra a humanidade.