Casino da Póvoa nega trabalho

Aos 21 tra­ba­lha­dores que in­cluiu no des­pe­di­mento co­lec­tivo, o Ca­sino da Póvoa de Varzim, do Grupo Es­toril Sol, negou o acesso aos postos de tra­balho, o que levou o Sin­di­cato da Ho­te­laria do Norte a apre­sentar queixa e pedir a in­ter­venção ur­gente da ACT. Num co­mu­ni­cado, ci­tado dia 12 pela agência Lusa, o sin­di­cato da Fe­saht/​CGTP-IN sa­li­enta que tal ati­tude da em­presa é ilegal. «A em­presa, ale­gando a re­or­ga­ni­zação dos ser­viços, está a im­pedir a ocu­pação efec­tiva dos postos de tra­balho e o exer­cício efec­tivo das fun­ções pro­fis­si­o­nais», mas «os tra­ba­lha­dores re­cu­saram tal ordem». Em res­posta, os res­pon­sá­veis pa­tro­nais per­sis­tiram em manter os tra­ba­lha­dores «na mesma sem fun­ções, obri­gando al­guns a per­ma­ne­cerem num ar­mazém».

Fran­cisco Fi­guei­redo, di­ri­gente do sin­di­cato, con­si­derou que tal com­por­ta­mento da em­presa visa apenas criar «um am­bi­ente in­ti­mi­da­tório, hostil e de­gra­dante, de­ses­ta­bi­li­zador e hu­mi­lhante para os tra­ba­lha­dores». Nos dias 10 e 11, contou, os tra­ba­lha­dores in­cluídos no des­pe­di­mento co­lec­tivo foram re­ce­bendo a carta com a for­ma­li­zação da in­tenção da em­presa. «Ao re­ce­berem a carta, que diz cla­ra­mente que vão ser des­pe­didos, ainda que des­mo­ra­li­zados e a sen­tirem-se in­jus­ti­çados, qui­seram ime­di­a­ta­mente apre­sentar-se para fun­ções e fi­zeram-no. Foram apre­sen­tando-se con­forme os ho­rá­rios e as suas fun­ções. A em­presa criou, de ime­diato pro­blemas. Mas nin­guém pode im­pedir um tra­ba­lhador de exercer as suas ac­ti­vi­dades pro­fis­si­o­nais», su­bli­nhou Fran­cisco Fi­guei­redo.




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