A adesão à greve dos tra­ba­lha­dores da SPdH/​Ground­force, no dia 24, su­perou os 90 por cento em al­gumas áreas, pro­vo­cando atrasos nas par­tidas. O Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Avi­ação e Ae­ro­portos (Si­tava/​CGTP-IN) de­clarou-se «bas­tante sa­tis­feito» com o nível de adesão. Os tra­ba­lha­dores da em­presa de as­sis­tência nos ae­ro­portos pa­ra­li­saram em pro­testo contra a re­or­ga­ni­zação dos tempos de tra­balho, a adap­ta­bi­li­dade e os ho­rá­rios pe­nosos pra­ti­cados há quase ano e meio. Em áreas como car­re­ga­mento e des­car­re­ga­mento dos aviões e re­boque das ae­ro­naves a adesão rondou os 90 por cento e em al­guns casos «ne­nhum tra­ba­lhador en­trou ao ser­viço desde a meia-noite», disse à Lusa Fer­nando Hen­ri­ques, do Si­tava. O sin­di­ca­lista deu conta de atrasos de uma hora e meia nas par­tidas no ae­ro­porto de Lisboa, bem como de­moras na en­trega das ba­ga­gens aos pas­sa­geiros.