A cé­lula do Par­tido no Campus Tec­no­ló­gico e Nu­clear re­a­firmou, no ar­tigo prin­cipal da quinta edição do seu bo­letim «O Nú­cleo» (de De­zembro de 2013), a de­fesa de uma po­lí­tica que va­lo­rize a es­cola pú­blica e o re­forço do sis­tema ci­en­tí­fico e tec­no­ló­gico na­ci­onal. En­tendem os co­mu­nistas tra­ba­lha­dores da­quele ins­ti­tuto que o sub­fi­nan­ci­a­mento cró­nico do En­sino Su­pe­rior Pú­blico «co­loca em causa a qua­li­dade pe­da­gó­gica, a sal­va­guarda de todos os postos de tra­balho e o papel do En­sino Su­pe­rior pú­blico como ins­tru­mento de de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e so­cial do País». Se no plano do En­sino Su­pe­rior se re­gista, pelo quinto ano con­se­cu­tivo, uma re­dução do nú­mero de

can­di­datos, agrava-se também o de­sin­ves­ti­mento pú­blico na in­ves­ti­gação ci­en­tí­fica: reduz-se o fi­nan­ci­a­mento aos la­bo­ra­tó­rios do Es­tado, ao mesmo tempo que se mantém uma ele­vada taxa de pre­ca­ri­e­dade, no­me­a­da­mente através do re­curso aos bol­seiros de in­ves­ti­gação. O PCP de­fende, no que res­peita à in­ves­ti­gação, o re­forço de 50 mi­lhões de euros no fi­nan­ci­a­mento dos la­bo­ra­tó­rios do Es­tado; a ma­nu­tenção do or­ça­mento da Fun­dação para a Ci­ência e Tec­no­logia para o fi­nan­ci­a­mento de bolsas de in­ves­ti­gação ci­en­tí­fica em re­lação a 2013; e a ac­tu­a­li­zação do valor das bolsas.