Iraque
O governo lançou uma ofensiva sobre a cidade de Ramadi, pretensamente ocupada por milicianos do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL). A operação iniciada domingo, 19, ocorreu horas depois de as forças armadas de Bagdad, apoiadas por uma milícia fiel, terem assaltado a cidade de Bubali, cortando a ligação a Fallujah, urbe que as autoridades iraquianas também dizem estar controlada pelo EIIL.
À organização vinculada à Al-Qaeda, o primeiro-ministro Nuri al-Maliki atribui os múltiplos atentados que, nas últimas semanas, vitimaram mortalmente centenas de pessoas na capital e deixaram um número indeterminado de feridos.
Em Fallujah, desde o início de Janeiro, observa-se um êxodo massivo. No dia 8, segundo a Lusa, já haviam fugido da cidade cerca de 13 mil famílias. Temem que se repita o horror proporcionado pelas tropas norte-americanas, em 2004, durante aquela que foi considerada a maior batalha dos EUA durante a invasão e ocupação do Iraque, e durante a qual foram cometidos crimes de guerra.