Em co­mu­ni­cado, di­vul­gado no dia 5, a Câ­mara de Moura anun­ciou que, de­vido à «grave crise», vai re­forçar a sua in­ter­venção na área so­cial, através do pro­jecto «Agora So­cial», que irá fun­ci­onar em ins­ta­la­ções anexas à Es­cola Conde Fer­reira e que prevê a cri­ação de cinco ser­viços, no­me­a­da­mente uma Loja So­cial para fazer «aten­di­mento so­li­dário e acom­pa­nha­mento de pro­xi­mi­dade».

A Loja visa «su­primir al­gumas ne­ces­si­dades ime­di­atas de fa­mí­lias ca­ren­ci­adas» do con­celho, através da re­colha e pos­te­rior dis­tri­buição de bens novos ou usados do­ados por par­ti­cu­lares ou em­presas. O pro­jecto in­clui também a cri­ação de dois ga­bi­netes, um de in­ter­venção so­cial e apoio mé­dico para «as­se­gurar ser­viços que pro­movam mais bem-estar e res­pondam a pro­blemas as­so­ci­ados ao con­sumo de subs­tân­cias psi­co­ac­tivas», e outro téc­nico de ha­bi­tação para apoiar a re­a­bi­li­tação de ha­bi­ta­ções no con­celho de Moura.

Se­gundo a au­tar­quia CDU, o pro­jecto prevê ainda a aber­tura de uma de­le­gação do «Banco do Tempo» na ci­dade, para «apoiar a con­ci­li­ação entre a vida pro­fis­si­onal e a vida fa­mi­liar, através da oferta de so­lu­ções prá­ticas da or­ga­ni­zação do quo­ti­diano» e a ins­ta­lação da Co­missão de Pro­tecção de Cri­anças e Jo­vens de Moura.