A Comissão Concelhia de Penacova do PCP exige a reabertura da Estrada Nacional 110, que há mais de três semanas está cortada ao trânsito. Esta situação leva ao isolamento das povoações ribeirinhas do concelho, que têm nesta estrada a única saída para Coimbra, onde muitos dos seus habitantes trabalham ou estudam. O facto de a estrada ser perigosa – argumento apontado para justificar o seu corte – é algo conhecido da população, sendo provas disso, para o PCP, a derrocada do passado dia 15 de Janeiro próximo da foz da Ribeira de Vale Bom e a constante queda de pedras. Mas nem isto serve de justificação para tão demorado corte, pois tal deve-se fundamentalmente à falta de vigilância e manutenção por parte da Estradas de Portugal, que só age «depois do mal acontecer». Ainda mais difícil de compreender é a razão pela qual a Estradas de Portugal, depois de ter sido reparado o muro e de ter sido aberta metade da via, a voltou a obstruir «puxando as pedras para o meio em vez de as arrumar na borda e de abrir a estrada ao trânsito, embora condicionado a uma via naquele local». Esta era, aliás, a proposta da população que ali se deslocou em manifestação no dia 25 de Janeiro.