- Nº 2099 (2014/02/20)
Autarquia reduz apoios aos bombeiros

Opção errada em Odivelas

Nacional

Os vereadores da CDU na Câmara de Odivelas contestaram, no dia 12, a «redução drástica» dos apoios da autarquia, na ordem dos 74 por cento, às três corporações de bombeiros do concelho.

Com este corte, Caneças vê reduzido o valor mensal de cerca de 7800 euros atribuído em 2013 para unicamente passar a receber 2023,52 euros; Odivelas, por sua vez, vê o valor reduzido de 8938,88 euros para 2339,29 euros; e Pontinha passa de 7986,08 euros para o valor de 2081,52 euros.

Globalmente, esta redução nos subsídios mensais para a gestão corrente das corporações totaliza cerca de 220 mil euros, ou seja, passa de 296 766,12 euros para 77 331,96 euros.

O subsídio anual para reequipamento, que esteve suspenso durante alguns anos, é reposto com um valor global de cerca de 133 mil euros. No entanto, as corporações não sabem ao certo quanto e de que forma o irão receber.

Para os eleitos do PCP, estes cortes «confirmam o prosseguimento de opções erradas de gestão dos recursos financeiros do município, que continuam a alimentar despesas desajustadas e de que são exemplo os dois milhões de euros por ano para a parceria público-privada», sendo «inaceitáveis porque comprometem o normal e regular funcionamento das instituições».

Na reunião de Câmara, os vereadores da CDU colocaram ainda o problema do amianto nas escolas, defendendo que a autarquia «estabeleça um plano de emergência para substituir as coberturas que contêm esta substância, nas escolas da sua competência, e que requeira ao Ministério da Educação a intervenção nas restantes escolas».

O amianto existe em 22 escolas do concelho – onde estudam milhares de alunos e trabalham largas centenas de pessoas –, das quais 14 são do 1.º ciclo e jardim-de-infância, cinco são do 2.º e 3.º ciclo e três são do Ensino Secundário.