A «Família Militar» vai realizar no dia 15 de Março uma grande acção nacional de protesto, que sairá do Largo de Camões e terminará frente à Assembleia da República.
O protesto – aprovado no dia 13 de Fevereiro durante uma concentração que juntou, debaixo de chuva, cerca de 300 militares no Largo de Camões – é apoiado pela Associação Nacional de Sargentos (ANS), Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e Associação de Praças (AP).
Em nota de imprensa, emitida esta segunda-feira, as três associações referem que com a aprovação do Orçamento do Estado para 2014 «acentuou-se a gravidade das medidas que são impostas aos portugueses, com especial relevo para os que servem o Estado e os pensionistas e reformados, incluindo, num e noutro caso, os militares».
«Multiplicam-se as situações de enorme carência, com um número crescente dos que não conseguem honrar compromissos e vêem os seus agregados familiares passar por dificuldades inimagináveis», advertem os militares, contrariando o discurso do «sucesso» e da «recuperação» do Governo.
Oficiais
No sábado teve lugar, no ISCTE, um encontro que reuniu mais de 600 oficiais, que também manifestaram «profunda preocupação» pela situação que o País atravessa. «Os militares vêm também sofrendo de forma muito significativa o peso das medidas impostas». No Manifesto aprovado no encontro exige-se «a reposição das condições idênticas às que vigoravam em 2005» no que toca ao sistema de saúde, à acção social complementar e ao fundo de pensões.
No mesmo dia (22 de Fevereiro), comemorou-se o 39.º aniversário do Clube do Sargento da Armada (CSA), que contou com a presença do Almirante Chefe de Estado-Maior da Armada (CEMA) e de muitos convidados.