Líbia

O território líbio é plataforma giratória para o tráfico de armas que está a alimentar conflitos em pelo menos 14 países, alertou, dia 10, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o responsável pela comissão de sanções à Líbia. Para o ruandês Eugene Gasana, o controlo de importantes paióis e portos marítimos, bem como das fronteiras terrestres do país por parte de grupos milicianos, facilita o comércio ilegal de armamento destinado a grupos terroristas que operam em 14 conflitos em mais que um continente.

Entretanto, a situação no país que a NATO bombardeou está a fazer três anos, degradou-se consideravelmente, com o primeiro-ministro, Ali Zeidan, a ser destituído de funções pelo parlamento, terça-feira, 11, e obrigado a fugir antes que fosse concretizada a ordem de detenção emitida pelo denominado procurador-geral do país.

O afastamento de Zeidan ocorreu depois de um petroleiro ter furado o bloqueio naval imposto aos navios que carregam crude no porto de Sidra, controlado pelas autoridades secessionistas da Cirenaica.

O navio, noticiado como sendo norte-coreano até as autoridades de Pyongyang negarem veementemente a sua propriedade ou sequer responsabilidades no seu registo, foi, já esta semana, tomado de assalto por forças especiais dos EUA.

O actual chefe de governo interino, até agora ministro de Defesa, compromete-se a dar combate aos grupos que controlam, de facto, o território. A tarefa é difícil, tanto mais que esta segunda-feira, 17, em Benghazi, capital da Cirenaica, a autoridade do Estado central voltou a ser colocada em causa de forma violenta, com a explosão de um carro-bomba numa academia militar com um saldo de sete mortos e 12 feridos graves, justamente após a cerimónia de graduação de novos cadetes.



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