Abril é a nossa arma

No Con­gresso da JCP foram apro­vadas as mo­ções «25 de Abril sempre!» e «Pela paz e so­li­da­ri­e­dade» e apre­sen­tada uma sau­dação à «Luta da ju­ven­tude, con­tri­buto para a al­ter­na­tiva que que­remos cons­truir».
«Somos fi­lhos da re­vo­lução, fi­lhos de Abril. Somos fruto do pro­jecto mais eman­ci­pador do nosso povo. Somos fruto das lá­grimas, do suor, do sangue, da re­sis­tência an­ti­fas­cista. Da luta de ge­ra­ções de por­tu­gueses pela li­ber­dade, pela paz, pelo pão, pelo tra­balho, por uma vida digna sem re­pressão, sem obs­cu­ran­tismo», re­fere o texto da pri­meira moção, onde se su­blinha que com o 25 de Abril de 1974 «re­nasceu a es­pe­rança e a ale­gria de viver».
Por tudo isto, pros­segue o texto – que no sá­bado à noite foi ainda lido no Largo do Ca­mões, antes do con­certo dos Daz­ka­rieh e de­pois do des­file da JCP – «ce­le­bramos os 40 anos da Re­vo­lução de Abril! Co­me­mo­ramos a re­sis­tência e a he­róica luta de um povo opri­mido, re­a­fir­mamos que a luta não foi em vão! Cá es­tamos, os fi­lhos da re­vo­lução, prontos para cum­prir o papel que nos cabe, o papel de de­fender a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica e fazer cum­prir e ma­te­ri­a­lizar os va­lores de Abril. Avante com Abril! Nas es­colas, no tra­balho, nas ruas, Abril é a nossa arma car­re­gada de fu­turo. Nas es­colas, no tra­balho, nas ruas com a força da ju­ven­tude, dos tra­ba­lha­dores e do povo, Abril será cum­prido.»
Já na moção «Pela Paz e So­li­da­ri­e­dade», a JCP alerta para a in­ten­si­fi­cação, um pouco por todo o mundo, «da ofen­siva ca­pi­ta­lista, que se en­contra in­ti­ma­mente li­gada à pro­funda crise que este sis­tema atra­vessa, fruto das inú­meras con­tra­di­ções in­ternas». O texto da sau­dação, por seu turno, dá conta da «po­de­rosa luta nas es­colas, nos lo­cais de tra­balho e nas ruas» que a JCP tem pro­ta­go­ni­zado.




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Alegria de lutar <br>pelo que é justo

Com o lema «Avante com Abril! Or­ga­nizar, lutar, trans­formar», a JCP re­a­lizou nos dias 5 e 6 de Abril, na Fa­cul­dade de Me­di­cina Den­tária, o seu 10.º Con­gresso. Du­rante os dois dias, em 103 in­ter­ven­ções, os 417 de­le­gados, vindos de todo o País, fi­zeram um pro­fundo ba­lanço da ac­ti­vi­dade da or­ga­ni­zação re­vo­lu­ci­o­nária da ju­ven­tude por­tu­guesa, da re­a­li­dade e das po­ten­ci­a­li­dades de luta a nível na­ci­onal e in­ter­na­ci­onal. No final, Je­ró­nimo de Sousa, Se­cre­tário-geral do PCP, lem­brou que «quanto mais força tiver a JCP, mais se en­cur­tará a dis­tância entre a re­a­li­dade e o sonho que per­se­guimos de pôr fim à ex­plo­ração do homem por outro homem, de ma­te­ri­a­lizar a afir­mação do ca­ma­rada Álvaro Cu­nhal de “trans­formar o sonho em vida” e al­cançar o nosso ob­jec­tivo su­premo pelo so­ci­a­lismo e o co­mu­nismo».

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«Quando mais força tiver a JCP, mais se en­cur­tará a dis­tância entre a re­a­li­dade e o sonho que per­se­guimos de pôr fim à ex­plo­ração do homem por outro homem, de ma­te­ri­a­lizar a afir­mação do ca­ma­rada Álvaro Cu­nhal de “trans­formar o sonho em vida” e al­cançar o nosso ob­jec­tivo su­premo pelo so­ci­a­lismo e o co­mu­nismo», afirmou Je­ró­nimo de Sousa.

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«É urgente e é tarefa de cada militante ir mais longe na divulgação e na afirmação do projecto e do ideal comunista, bem como no contacto com a juventude. Temos que garantir que todos os jovens sejam esclarecidos sobre os seus anseios e direitos. Sejamos mais, e saibamos...

Direcção Nacional da JCP

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