«A luta con­tinua nas es­colas e na rua» e «Está na hora de o Go­verno ir em­bora» foram al­gumas das pa­la­vras de ordem pro­fe­ridas pelos es­tu­dantes. Em frente à As­sem­bleia da Re­pú­blica leu-se um ma­ni­festo, re­cor­dando que na­quele dia, 2 de Abril, se co­me­mo­rava os 38 anos da Cons­ti­tuição da Re­pú­blica, onde estão também con­sa­grados os di­reitos dos es­tu­dantes que o Go­verno tem vindo a li­quidar.
O ma­ni­festo sa­li­enta, de igual forma, que no ano es­colar em curso mais de dois mil es­tu­dantes do En­sino Su­pe­rior já aban­do­naram as fa­cul­dades por as pro­pinas se terem tor­nado «uma des­pesa in­sus­ten­tável» para as fa­mí­lias.
Rita Rato, de­pu­tada do PCP à As­sem­bleia da Re­pú­blica, juntou-se ao pro­testo, tendo ma­ni­fes­tado «so­li­da­ri­e­dade com a luta dos es­tu­dantes». «En­ten­demos que é de­ter­mi­nante a con­ti­nu­ação da luta para a der­rota deste Go­verno e desta po­lí­tica de des­truição do En­sino Su­pe­rior pú­blico, um di­reito de cada um dos es­tu­dantes, mas também um ins­tru­mento fun­da­mental para o de­sen­vol­vi­mento so­cial e eco­nó­mico do País, pelos va­lores de Abril no fu­turo de Por­tugal», sa­li­entou.
Também a JCP va­lo­rizou esta «im­por­tante ma­ni­fes­tação», que «vem de­mons­trar, mais uma vez, não só o des­con­ten­ta­mento com a ac­tual si­tu­ação», como «é uma afir­mação ine­gável da von­tade e em­penho de muitos jo­vens em exigir e cons­truir um ca­minho di­fe­rente para a Edu­cação e o País».
O pro­testo agregou um con­junto de 15 as­so­ci­a­ções de es­tu­dantes.