Os países da Ali­ança Bo­li­va­riana para os Povos da Nossa Amé­rica (ALBA) re­pu­diam o «novo pro­jecto sub­ver­sivo e ilegal contra os nossos povos, exe­cu­tado com todas as ca­rac­te­rís­ticas de uma ope­ração en­co­berta, que vi­olou fla­gran­te­mente o Di­reito In­ter­na­ci­onal e a so­be­rania na­ci­onal de Cuba ao ter como pro­pó­sito de­li­be­rado criar si­tu­a­ções de de­ses­ta­bi­li­zação para pro­vocar a der­ro­cada po­lí­tica, eco­nó­mica e so­cial do país».

Em co­mu­ni­cado, di­vul­gado após a As­so­ci­ated Press ter re­ve­lado que a Agência dos EUA para o De­sen­vol­vi­mento In­ter­na­ci­onal (USAID) pro­jectou e fi­nan­ciou a cri­ação de um Twitter Cu­bano, de­no­mi­nado Zun­Zuneo, e de res­pon­sá­veis do De­par­ta­mento de Es­tado, da Casa Branca e do pró­prio chefe da USAID terem con­fir­mado a exis­tência da­quela rede de co­mu­ni­ca­ções ilegal, os in­te­grantes da ALBA, con­si­de­rando o «co­nhe­ci­mento de an­te­ce­dentes si­mi­lares contra ou­tros go­vernos le­gí­timos e de­mo­cra­ti­ca­mente eleitos, exigem o fim ime­diato destas prá­ticas».

No texto, di­vul­gado do­mingo, 19, os mem­bros da ALBA des­tacam, ainda, «que a co­o­pe­ração in­ter­na­ci­onal é o único ca­minho para o uso pa­cí­fico e le­gí­timo da tec­no­lo­gias de in­for­mação e co­mu­ni­cação em função do de­sen­vol­vi­mento e bem-estar dos povos».