Numa per­gunta ao Go­verno, os de­pu­tados do PCP in­ter­ro­garam «quando será con­cre­ti­zado, efec­ti­va­mente, o pro­jecto exis­tente de pro­lon­ga­mento da Linha Ama­rela do Metro do Porto até à Vila D'Este, ser­vindo o Centro Hos­pi­talar de Gaia/​Es­pinho».
Esta é uma velha as­pi­ração, há muito de­fen­dida pelos co­mu­nistas e pelos eleitos da CDU em Vila Nova de Gaia. «O pro­lon­ga­mento da Linha Ama­rela ser­viria as de­zenas de mi­lhares de ha­bi­tantes de Vila D'Este e as de­zenas de mi­lhares de utentes do Centro Hos­pi­talar», de­fendem, «con­si­de­rando fun­da­mental a con­cre­ti­zação deste pro­jecto para uma me­lhor mo­bi­li­dade no con­celho».
Num outro do­cu­mento, os co­mu­nistas dão conta de que na Ponte da Ar­rá­bida, mo­nu­mento his­tó­rico que une as mar­gens de Vila Nova de Gaia e do Porto, «o ele­vador en­contra-se há muitos anos de­sac­ti­vado, o que re­pre­sentou uma perda con­si­de­rável de mo­bi­li­dade da po­pu­lação, no­me­a­da­mente na Afu­rada, zona al­ta­mente ca­ren­ciada de trans­portes pú­blicos e com grandes di­fe­renças entre a cota alta e a cota baixa da Fre­guesia».
Re­la­ti­va­mente à via pe­donal e de bi­ci­cletas a si­tu­ação é, no mí­nimo, ca­ri­cata. Do lado do Porto o acesso a uma das vias da Ponte existe via Te­atro Campo Alegre/​Pla­ne­tário; na outra via (na qual se situa o CDUP) existe um sinal in­ter­mi­ten­te­mente, uma vez que foi co­lo­cada uma rede que li­mita ou im­pede o acesso. No en­tanto, do lado de Gaia este acesso não pode ser feito porque tal im­pli­caria o atra­ves­sa­mento de vias e o gal­ga­mento de rails.