O Eu­ro­ba­ró­metro re­vela que 62 por cento dos por­tu­gueses in­qui­ridos se de­claram in­sa­tis­feitos com a vida que levam, contra apenas 38 por cento que se dizem sa­tis­feitos.

Os povos mais in­sa­tis­feitos são por­tu­gueses e búl­garos (ambos com 62%), gregos (58%) e ro­menos (53%), en­quanto os mais sa­tis­feitos são os su­ecos e di­na­mar­queses (97%), fin­lan­deses (95%) e lu­xem­bur­gueses (94%), sendo que uma grande mai­oria dos es­pa­nhóis, apesar do con­texto eco­nó­mico e do de­sem­prego, se afirmam sa­tis­feitos com a vida (71%, contra 27% de in­sa­tis­feitos).

Em re­lação à qua­li­dade de vida, os mais des­con­tentes são os búl­garos (90% con­si­deram-na má), se­guidos pelos ro­menos (87%) e por­tu­gueses (83%), en­quanto, na média da UE a 28, uma mai­oria não muito ex­pres­siva de 56 por cento con­si­dera que tem uma boa qua­li­dade de vida.

Ques­ti­o­nados em con­creto sobre a si­tu­ação eco­nó­mica no seu país, 97 por cento dos por­tu­gueses clas­si­ficam-na como «má ou muito má», valor apenas igua­lado pela Grécia, e muito acima da média da UE, de 65%.

Também a nível da res­pec­tiva si­tu­ação fi­nan­ceira, os por­tu­gueses são dos mais des­con­tentes (67%), valor apenas su­pe­rado pela Grécia (70%), e muito acima da média co­mu­ni­tária.

Os por­tu­gueses são também dos mais in­sa­tis­feitos com a sua si­tu­ação pro­fis­si­onal (51%), sendo este o valor mais alto a par da Hun­gria. Por fim, apenas 17 por cento dos por­tu­gueses con­si­deram que a vida em geral irá me­lhorar, o valor mais baixo de toda a União, e 45 por cento con­si­deram que a si­tu­ação eco­nó­mica se vai de­te­ri­orar ainda mais, valor apenas su­plan­tado na Grécia (56%).

O inqué­rito en­volveu 1025 pes­soas em Por­tugal.