Strong tem de pagar

Cerca de trinta tra­ba­lha­dores da Strong, em­presa de vi­gi­lância pri­vada do grupo Tri­valor, con­cen­traram-se na quarta-feira, dia 7, frente à sede da­quele grupo em­pre­sa­rial, em Lisboa, para exigir o pa­ga­mento das horas noc­turnas e de­nun­ciar a vi­o­lação da con­trato co­lec­tivo de tra­balho. Para o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores de Ser­viços de Por­taria, Vi­gi­lância, Lim­peza, Do­més­ticas e Ac­ti­vi­dades Di­versas (STAD), que con­vocou a mo­bi­li­zação, a Strong viola a Lei ao não pagar as horas de tra­balho noc­turno e faz «con­cor­rência des­leal» a ou­tras em­presas do sector quando par­ti­cipa em con­cursos, já que apre­senta custos mais baixos com o pes­soal.

O se­cre­tário-geral da CGTP-IN, Ar­ménio Carlos, pre­sente no local, su­bli­nhou na sua in­ter­venção que o Go­verno não pode aceitar a par­ti­ci­pação nos con­cursos pú­blicos de em­presas que não cum­prem as re­gras la­bo­rais, pelo que o Exe­cu­tivo tem de as­sumir as suas res­pon­sa­bi­li­dades.

Em No­vembro úl­timo, a Au­to­ri­dade para as Con­di­ções do Tra­balho (ACT) emitiu um pa­recer fa­vo­rável ao STAD, mas sem tomar ne­nhuma me­dida con­creta.




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