Pôr fim ao desastre

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No dia 30, a opor­tuna e in­ci­siva moção de cen­sura que o PCP apre­sentou ao Go­verno não ficou con­fi­nada às pa­redes do he­mi­ciclo par­la­mentar. Ao longo de todo o dia, de Norte a Sul do País, re­a­li­zaram-se ac­ções de es­cla­re­ci­mento e con­tacto com os tra­ba­lha­dores e o povo – em em­presas e lo­cais de tra­balho, ter­mi­nais de trans­porte e ou­tros lo­cais de grande con­cen­tração po­pular – ex­pli­cando as ra­zões da moção de cen­sura e a na­tu­reza e ob­jec­tivos da po­lí­tica al­ter­na­tiva que os co­mu­nistas pro­põem.

No fo­lheto dis­tri­buído na al­tura, adi­an­tando as ra­zões que jus­ti­ficam o re­curso a este ins­tru­mento par­la­mentar, o PCP re­alça a ne­ces­si­dade de cen­surar um Go­verno e uma po­lí­tica «fora da lei e em con­fronto com a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica» – que rouba nos sa­lá­rios e re­formas, que as­salta os ren­di­mentos das fa­mí­lias e dos micro, pe­quenos e mé­dios em­pre­sá­rios, que nega o di­reito à saúde e à pro­tecção so­cial. Entre as ra­zões a jus­ti­ficar a cen­sura ao Go­verno, e con­se­quente de­missão, o PCP acres­centa ainda a «men­tira sobre uma cha­mada “saída limpa” que visa es­conder a in­tenção de per­pe­tuar por dé­cadas a po­lí­tica de fazer pagar ao povo e ao País uma dí­vida in­sus­ten­tável para be­ne­fício da banca, dos es­pe­cu­la­dores, das prin­ci­pais po­tên­cias da União Eu­ro­peia». 




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O Par­tido Co­mu­nista Por­tu­guês re­a­firmou, nos úl­timos dias, a ur­gência de der­rotar o Go­verno e a po­lí­tica de di­reita e em­pre­ender a cons­trução de uma po­lí­tica al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda. Através de uma moção de cen­sura e de múl­ti­plas ac­ções de rua, o PCP deu ex­pressão ao inequí­voco re­púdio po­pular pela po­lí­tica das troikas que o re­sul­tado elei­toral do pas­sado dia 25 cons­ti­tuiu.